Por: Viaje Mais/Karen Abreu
Era uma vez no oeste americano
A Califórnia é uma mistura de mundos. A influência latina é notória, a começar pelos nomes das cidades, herança espanhola. Os norte-americanos, que anexaram o território ao país em 1850, depois de uma guerra com o México, desenvolveram com a corrida do ouro, a indústria (incluindo a do cinema), a agricultura e, claro, com a tecnologia, já que o Vale do Silício fica lá.
Tamanha prosperidade atraiu imigrantes, sobretudo hispânicos e asiáticos – só os dois grupos representam hoje mais de 40% da população. Esse caldeirão étnico-cultural-empreendedor deu origem não só ao Estado americano mais rico e populoso, mas também ao mais descontraído, irreverente e criativo, sem falar da natureza abençoada e protegida por três parques nacionais.
Não fosse assim, um homem nascido na Áustria, que conquistou o Mr. Universo de fisiculturismo antes de virar um ator famoso pelos filmes de brutamontes – ele mesmo, Arnold Schawarzenegger-, não estaria em seu segundo mandato como governador da californiano, foi ali que grandes movimentos comportamentais encontram eco, como o dos hippies, nos anos de 1960, e o pelos direitos dos gays, nos de 1970.
Por esse clima libertário e muito à vontade e por cidades cheias de energia e de um tipo de americano até extravagante, o Estado Dourado mostrasse um roteiro fascinante, sob medida para ser feito de carro. Justamente a partir de um lugar que adora carros, a agitada Los Angeles.
Uma semana é o mínimo necessário para passar pelas cidades mais famosas, como LA, Santa Monica, Carmel e São Francisco.Com duas semanas, o negócio fica bem mais interessante, pois dá para incluir cidades pequenas, como Santa Barbara
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